sexta-feira, 26 de abril de 2013

O QUE O CORPO DE JESUS SUPORTOU

Depois de ler muito os evangelhos da Bíblia, e de ver como a crucificação de Jesus é descrita através das escrituras, comecei a ficar curiosa. A descrição é bem resumida e quando vemos o filme Paixão de Cristo temos um ideia do que aconteceu. 

Como não achei essa 'ideia' suficiente, resolvi procurar o que a medicina descrevia sobre a crucificação de Jesus. O que o corpo dEle realmente sofreu?

Muitas as vezes a gente lê como se fosse apenas um texto, mas quando vemos essa descrição gráfica do que Seu corpo sofreu nos faz entender por um momento o quanto Ele sofreu por nós...

É muito forte!

Leia com atenção e deixe as palavras formarem as imagens em sua mente, entre na cena.


A Crucificação de Cristo,
a partir de um ponto de vista médico
de C. Truman Davis

Lendo o livro de Jim Bishop “O Dia Que Cristo Morreu”, eu percebi que durante vários anos eu tinha tornado a crucificação de Jesus mais ou menos sem valor, que havia crescido calos em meu coração sobre este horror, por tratar seus detalhes de forma tão familiar - e pela amizade distante que eu tinha com nosso Senhor. Eu finalmente havia percebido que, mesmo como médico, eu não entendia a verdadeira causa da morte de Jesus. Os escritores do evangelho não nos ajudam muito com este ponto, porque a crucificação era tão comum naquele tempo que, aparentemente, acharam que uma descrição detalhada seria desnecessária. Por isso só temos as palavras concisas dos evangelistas “Então, Pilatos, após mandar açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.”

Eu não tenho nenhuma competência para discutir o infinito sofrimento psíquico e espiritual do Deus Encarnado que paga pelos pecados do homem caído. Mas parecia a mim que como um médico eu poderia procurar de forma mais detalhada os aspectos fisiológicos e anatômicos da paixão de nosso Senhor. O que foi que o corpo de Jesus de Nazaré de fato suportou durante essas horas de tortura?

DADOS HISTÓRICOS
Isto me levou primeiro a um estudo da prática de crucificação, quer dizer, tortura e execução por fixação numa cruz. Eu estou endividado a muitos que estudaram este assunto no passado, e especialmente para um colega contemporâneo, Dr. Pierre Barbet, um cirurgião francês que fez uma pesquisa histórica e experimental exaustiva e escreveu extensivamente no assunto.

Aparentemente, a primeira prática conhecida de crucificação foi realizado pelos persas. Alexandre e seus generais trouxeram esta prática para o mundo mediterrâneo--para o Egito e para Cartago. Os romanos aparentemente aprenderam a prática dos cartagineses e (como quase tudo que os romanos fizeram) rapidamente desenvolveram nesta prática um grau muito alto de eficiência e habilidade. Vários autores romanos (Lívio, Cícero, Tácito) comentam a crucificação, e são descritas várias inovações, modificações, e variações na literatura antiga.

Por exemplo, a porção vertical da cruz (ou “stipes”) poderia ter o braço que cruzava (ou “patibulum”) fixado cerca de um metro debaixo de seu topo como nós geralmente pensamos na cruz latina. A forma mais comum usada no dia de nosso Senhor, porém, era a cruz “Tau”, formado como nossa letra “T”. Nesta cruz o patibulum era fixado ao topo do stipes. Há evidência arqueológica que foi neste tipo de cruz que Jesus foi crucificado. Sem qualquer prova histórica ou bíblica, pintores Medievais e da Renascença nos deram o retrato de Cristo levando a cruz inteira. Mas o poste vertical, ou stipes, geralmente era fixado permanentemente no chão no local de execução. O homem condenado foi forçado a levar o patibulum, pesando aproximadamente 50 quilos, da prisão para o lugar de execução.

Muitos dos pintores e a maioria dos escultores de crucificação, também mostram os cravos passados pelas palmas. Contos romanos históricos e trabalho experimental estabeleceram que os cravos foram colocados entre os ossos pequenos dos pulsos (radial e ulna) e não pelas palmas. Cravos colocados pelas palmas sairiam por entre os dedos se o corpo fosse forçado a se apoiar neles. O equívoco pode ter ocorrido por uma interpretação errada das palavras de Jesus para Tomé, “vê as minhas mãos”. Anatomistas, modernos e antigos, sempre consideraram o pulso como parte da mão.

Um titulus, ou pequena placa, declarando o crime da vítima normalmente era colocado num mastro, levado à frente da procissão da prisão, e depois pregado à cruz de forma que estendia sobre a cabeça. Este sinal com seu mastro pregado ao topo teria dado à cruz um pouco da forma característica da cruz latina.

O SUOR COMO GOTAS DE SANGUE
O sofrimento físico de Jesus começou no Getsêmani. Em Lucas diz: "E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra." (Lc 22:44) Todos os truques têm sido usados por escolas modernas para explicarem esta fase, aparentemente seguindo a impressão que isto não podia acontecer. No entanto, consegue-se muito consultando a literatura médica. Apesar de muito raro, o fenômeno de suor de sangue é bem documentado. Sujeito a um stress emocional, finos capilares nas glândulas sudoríparas podem se romper, misturando assim o sangue com o suor. Este processo poderia causar fraqueza e choque. Atenção médica é necessária para prevenir hipotermia.

Após a prisão no meio da noite, Jesus foi levado ao Sinédrio e Caifás o sumo sacerdote, onde sofreu o primeiro traumatismo físico. Jesus foi esbofeteado na face por um soldado, por manter-se em silêncio ao ser interrogado por Caifás. Os soldados do palácio tamparam seus olhos e zombaram dele, pedindo para que identificasse quem o estava batendo, e esbofeteavam a Sua face.

A CONDENAÇÃO
De manhã cedo, Jesus, surrado e com hematomas, desidratado, e exausto por não dormir, é levado ao Pretório da Fortaleza Antônia, o centro de governo do Procurador da Judéia, Pôncio Pilatos. Você deve já conhecer a tentativa de Pilatos de passar a responsabilidade para Herodes Antipas, tetrarca da Judéia. Aparentemente, Jesus não sofreu maus tratos nas mãos de Herodes e foi devolvido a Pilatos. Foi em resposta aos gritos da multidão que Pilatos ordenou que Bar-Abbas fosse solto e condenou Jesus ao açoite e à crucificação.

Há muita diferença de opinião entre autoridades sobre o fato incomum de Jesus ser açoitado como um prelúdio à crucificação. A maioria dos escritores romanos deste período não associam os dois. Muitos peritos acreditam que Pilatos originalmente mandou que Jesus fosse açoitado como o castigo completo dele. A pena de morte através de crucificação só viria em resposta à acusação da multidão de que o Procurador não estava defendendo César corretamente contra este pretendente que supostamente reivindicou ser o Rei dos judeus.

Os preparativos para as chicotadas foram realizados quando o prisioneiro era despido de suas roupas, e suas mãos amarradas a um poste, acima de sua cabeça. É duvidoso se os Romanos teriam seguido as leis judaicas quanto às chicotadas. Os judeus tinham uma lei antiga que proibia mais de 40 (quarenta) chicotadas.

O AÇOITE
O soldado romano dá um passo a frente com o flagrum (açoite) em sua mão. Este é um chicote com várias tiras pesadas de couro com duas pequenas bolas de chumbo amarradas nas pontas de cada tira. O pesado chicote é batido com toda força contra os ombros, costas e pernas de Jesus. Primeiramente as pesadas tiras de couro cortam apenas a pele. Então, conforme as chicotadas continuam, elas cortam os tecidos debaixo da pele, rompendo os capilares e veias da pele, causando marcas de sangue, e finalmente, hemorragia arterial de vasos da musculatura.

As pequenas bolas de chumbo primeiramente produzem grandes, profundos hematomas, que se rompem com as subseqüentes chicotadas. Finalmente, a pele das costas está pendurada em tiras e toda a área está uma irreconhecível massa de tecido ensangüentado. Quando é determinado, pelo centurião responsável, que o prisioneiro está a beira da morte, então o espancamento é encerrado.

Então, Jesus, quase desmaiando é desamarrado, e lhe é permitido cair no pavimento de pedra, molhado com Seu próprio sangue. Os soldados romanos vêm uma grande piada neste Judeu, que se dizia ser o Rei. Eles atiram um manto sobre os seus ombros e colocam um pau em suas mãos, como um cetro. Eles ainda precisam de uma coroa para completar a cena. Um pequeno galho flexível, coberto de longos espinhos é enrolado em forma de uma coroa e pressionado sobre Sua cabeça. Novamente, há uma intensa hemorragia (o couro do crânio é uma das regiões mais irrigadas do nosso corpo).

Após zombarem dele, e baterem em sua face, tiram o pau de suas mãos e batem em sua cabeça, fazendo com que os espinhos se aprofundem em sua cabeça. Finalmente, cansado de seu sádico esporte, o manto é retirado de suas costas. O manto, por sua vez, já havia aderido ao sangue e grudado nas feridas. Como em uma descuidada remoção de uma atadura cirúrgica, sua retirada causa dor toturante. As feridas começam a sangrar como se ele estivesse apanhando outra vez.

A CRUZ
Em respeito ao costume dos judeus, os romanos devolvem a roupa de Jesus. A pesada barra horizontal da cruz á amarrada sobre seus ombros, e a procissão do Cristo condenado, dois ladrões e o destacamento dos soldados romanos para a execução, encabeçado por um centurião, começa a vagarosa jornada até o Gólgota. Apesar do esforço de andar ereto, o peso da madeira somado ao choque produzido pela grande perda de sangue, é demais para ele. Ele tropeça e cai. As lascas da madeira áspera rasgam a pele dilacerada e os músculos de seus ombros. Ele tenta se levantar, mas os músculos humanos já chegaram ao seu limite.

O centurião, ansioso para realizar a crucificação, escolhe um observador norte-africano, Simão, um Cirineu, para carregar a cruz. Jesus segue ainda sangrando, com o suor frio de choque. A jornada de mais de 800 metros da fortaleza Antônia até Gólgota é então completada. O prisioneiro é despido - exceto por um pedaço de pano que era permitido aos judeus.

A CRUCIFICAÇÃO
A crucificação começa: Jesus é oferecido vinho com mirra, um leve analgésico. Jesus se recusa a beber. Simão é ordenado a colocar a barra no chão e Jesus é rapidamente jogado de costas, com seus ombros contra a madeira. O legionário procura a depressão entre os osso de seu pulso. Ele bate um pesado cravo de ferro quadrado que traspassa o pulso de Jesus, entrando na madeira. Rapidamente ele se move para o outro lado e repete a mesma ação, tomando o cuidado de não esticar os ombros demais, para possibilitar alguma flexão e movimento. A barra da cruz é então levantada e colocado em cima do poste, e sobre o topo é pregada a inscrição onde se lê: "Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus".

O pé esquerdo agora é empurrado para trás contra o pé direito, e com ambos os pés estendidos, dedos dos pés para baixo, um cravo é batido atraves deles, deixando os joelhos dobrados moderadamente. A vítima agora é crucificada. Enquanto ele cai para baixo aos poucos, com mais peso nos cravos nos pulsos a dor insuportável corre pelos dedos e para cima dos braços para explodir no cérebro – os cravos nos pulsos estão pondo pressão nos nervos medianos. Quando ele se empurra para cima para evitar este tormento de alongamento, ele coloca seu peso inteiro no cravo que passa pelos pés. Novamente há a agonia queimando do cravo que rasga pelos nervos entre os ossos dos pés.

Neste ponto, outro fenômeno ocorre. Enquanto os braços se cansam, grandes ondas de cãibras percorrem seus músculos, causando intensa dor. Com estas cãibras, vem a dificuldade de empurrar-se para cima. Pendurado por seus braços, os músculos peitorais ficam paralisados, e o músculos intercostais incapazes de agir. O ar pode ser aspirado pelos pulmões, mas não pode ser expirado. Jesus luta para se levantar a fim de fazer uma respiração. Finalmente, dióxido de carbono é acumulado nos pulmões e no sangue, e as cãibras diminuem. Esporadicamente, ele é capaz de se levantar e expirar e inspirar o oxigênio vital. Sem dúvida, foi durante este período que Jesus consegui falar as sete frases registradas:

Jesus olhando para os soldados romanos, lançando sorte sobre suas vestes disse: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. " (Lucas 23:34)

Ao ladrão arrependido, Jesus disse: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso." (Lucas 23:43)

Olhando para baixo para Maria, sua mãe, Jesus disse: “Mulher, eis aí teu filho.”E ao atemorizado e quebrantado adolescente João, “Eis aí tua mãe.” (João 19:26-27)

O próximo clamor veio do início do Salmo 22, “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”

Ele passa horas de dor sem limite, ciclos de contorção, câimbras nas juntas, asfixia intermitente e parcial, intensa dor por causa das lascas enfiadas nos tecidos de suas costas dilaceradas, conforme ele se levanta contra o poste da cruz. Então outra dor agonizante começa. Uma profunda dor no peito, enquanto seu pericárdio se enche de um líquido que comprime o coração.

Lembramos o Salmo 22 versículo 14 “Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram; meu coração fez-se como cera, derreteu-se dentro de mim.”

Agora está quase acabado - a perda de líquidos dos tecidos atinge um nível crítico - o coração comprimido se esforça para bombear o sangue grosso e pesado aos tecidos - os pulmões torturados tentam tomar pequenos golpes de ar. Os tecidos, marcados pela desidratação, mandam seus estímulos para o cérebro.

Jesus clama “Tenho sede!” (João 19:28)

Lembramos outro versículo do profético Salmo 22 “Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim, me deitas no pó da morte.”

Uma esponja molhada em “posca”, o vinho azedo que era a bebida dos soldados romanos, é levantada aos seus lábios. Ele, aparentemente, não toma este líquido. O corpo de Jesus chega ao extremo, e ele pode sentir o calafrio da morte passando sobre seu corpo. Este acontecimento traz as suas próximas palavras - provavelmente, um pouco mais que um torturado suspiro “Está consumado!”. (João 19:30)

Sua missão de sacrifício está concluída. Finalmente, ele pode permitir o seu corpo morrer.

Com um último esforço, ele mais uma vez pressiona o seu peso sobre os pés contra o cravo, estica as suas pernas, respira fundo e grita seu último clamor:“Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!” (Lucas 23:46).

O resto você sabe. Para não profanar a Páscoa, os judeus pediam para que o réus fossem despachados e removidos das cruzes. O método comum de terminar uma crucificação era por crucificatura, quebrando os ossos das pernas. Isto impedia que a vítima se levantasse, e assim eles não podiam aliviar a tensão dos músculos do peito e logo sufocaram. As pernas dos dois ladrões foram quebradas, mas, quando os soldados chegaram a Jesus viram que não era necessário.


Texto retirado do link: http://www.hermeneutica.com/estudos/crucificacao.html

terça-feira, 16 de abril de 2013

Quem eu sou...


Quando organizei minha primeira conferência para o MinAMD eu ainda estava trabalhando no meu emprego secular. Inclusive durante o evento, tinha que ir a tarde trabalhar, porque já tinha esgotado os dias de minhas férias participando de outras conferências. As coisas estavam começando a ficar corridas demais, e foi então que Deus falou comigo, para deixar meu emprego secular e me focar no trabalho do ministério.

Durante aquele momento o trabalho no ministério era pouco, e por isso as pessoas ao me redor foram contra a decisão de deixar o trabalho secular. Devido a falta de incentivo, acabei continuando no emprego, mas não havia mais paz no meu coração... O que fazer?

Diante de tal dilema, meus chefes até me deixaram trabalhar apenas 6 horas pelo mesmo salário, eles gostavam de mim e do meu trabalho e não queriam que eu fosse embora também. Mas conforme o tempo passava, mais ardia dentro de mim o desejo e a insistência do espírito em deixar aquele emprego.

Foi então que tomei a corajosa decisão de deixar por completo o emprego secular, eu tinha convicção que Deus iria me prover algo, se eu obedecesse sua direção. E foi então que comecei a trabalhar no escritório do MinAMD. E dito e feito, Deus proveu, um mês depois fui oficialmente contratada e de lá pra cá o trabalho só aumentou.

Depois de um tempo o trabalho aumentou taaaannnttooooo que se tornou um peso. Era muita demanda e minhas tendências perfeccionistas estavam tornando tudo ainda mais pesado. Eu não tinha mais tempo para nada, trabalhava direto, minha saúde estava ficando prejudicada...

Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve. Mt. 11:30

Foi então que "por acaso" comecei a ouvir uns ensinos do Gary Carpenter em que ele falava, que chegou num momento em que não tinha mais tempo para passar com Deus, porque as tarefas do ministério estavam consumindo todo o tempo. Então ele orou a Deus: "Senhor, você que me deu este ministério, e ele só vai existir se eu passar tempo com você, tiver um relacionamento. Então a partir do dia tal, não irei mais fazer a duplicação das fitas, enviar material, irei voltar a passar tempo com você exclusivamente." Como ele abriu mão daquilo, Deus pode entrar e agir, e mandou alguém até a porta dele que disse que se responsabilizaria não só pelo trabalho, mas pelos custos também!

Não é demais?

Então comecei a simplesmente reduzir minhas horas de trabalho para passar tempo com Deus, em oração, em relacionamento. E a orar para que Deus fizesse com que eu conseguisse completar todas as minhas tarefas dentro do horário que eu havia estabelecido.

Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Mateus 6:33

E logo, senti um alivio físico e mental, e mais clareza para fazer as coisas. E claro que Deus me mandou ajudantes nos momentos críticos.

Mas o que é fácil é se deixar levar pelas coisas que fazemos e deixar que elas nos definam como pessoa. É muito fácil para alguém que trabalha diretamente com o ministério, se deixar levar por ele, e deixar que ele dite e defina quem você é. Além, desse trabalho se tornar seu relacionamento com Deus.

Por muito tempo, sem perceber eu deixei que meu trabalho definisse não só quem eu era, mas também meu relacionamento com Deus. E quando ouvi a Joyce falar pela primeira vez: "Deus se importa mais com quem você é, do que com o que você faz" me chocou, e fiquei confusa. Como que pode? Quem eu sou, vale mais do que o que eu faço? Então se eu for uma pessoa que guarda magoa, que odeia as pessoas, mas trabalhar no ministério "para as pessoas" nada vale?

Pois é, é bem por aí! Isso me chocou muito e demorou meses para eu realmente entender o significado daquela frase. Porque quem vive só de obras e costumes religiosos não entende o coração de Deus, mesmo porque nem O conhece de verdade...

A triste realidade é que eu deixei que meu trabalho me definisse como pessoa, como cristão...

Foi então que passei a olhar para o interior do copo, e não somente pelo exterior.

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que limpais o exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de iniquidade.
Fariseu cego! limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo. 
Mateus 23:25-26

Então, quando fazemos algo para Deus, não podemos nos apoderar disso como nosso e deixar que isso se torne nosso. Temos que obedecer a Deus cada dia, nas direções que Ele nos manda, sem estarmos apegados ao que hoje conhecemos como nosso chamado, ministério, ou o que seja, o que vale é fazer o que Ele quer cada dia. 

Afinal a quem estamos servindo? A Ele ou a nós? Ou pior ainda ao 'nosso' ministério?

Quais as motivações por trás do que você faz?
- agradar aos outros
- ser bem visto diante de todos
- receber elogios
- se sentir bem consigo mesmo
- provar espiritualidade

...etc...


 Se você for apenas um servo, quando Ele disser vá, você irá, e quando Ele disser espere, você esperará.


domingo, 14 de abril de 2013

Makeup Geek

Oi Galera! Falei para algumas pessoas sobre a makeup geek, é uma marca de maquiagem mais em conta, mas que é comparada com a MAC. Achei num dos vários blogs de maquiagem que acompanho, e eles vendem pela internet e entregam no Brasil!

Bom, eu resolvi comprar para ver se é boa mesmo! E fiz um dos tutoriais para provar se realmente dava o resultado esperado, e segue abaixo minha experiência!

Então vamos lá!

Eu comprei 4 itens pelo site: http://www.makeupgeek.com/

Makeup Geek Eyeshadow Pan - Vanilla BeanESP 651$5.99
Makeup Geek Eyeshadow Pan - CorruptESP 161$5.99
Makeup Geek Eyeshadow Pan - LatteESP 641$5.99
NYX Jumbo Eye Pencil - MilkJEP 6041$4.59


3 sombras refil e um lápis branco cremoso e macio para fazer o look abaixo:


Eu achei esse look muito lindo e parecia simples de fazer, então comprei 3 das sombras sugeridas nesse tutorial da Makeup Geek.

Eu comecei passando base, corretivo e pó na pele. Depois segui os passos para a maquiagem dos olhos. Para finalizar eu tive que usar o iluminador rosa por cima da parte clara dos olhos para dar esse brilho, porque no meu não ficou como o do tutorial. E ao invés do deliniador em gel, eu usei o lápis da Natura mesmo, ele é bem preto e dura o dia todo sem borrar.

Os produtos que usei foram:



E o resultado final foi.....



Tudo bem, não ficou iguaaaallll, mas achei bom o suficiente para meu conhecimento e produtos limitados, o que acharam??

Minha camera não é tão boa, mas o look ficou bem escuro e bem parecido com o do tutorial, só falta mesmo aprender a esfumaçar mais e fazer o triangulo lateral, que não consigo fazer muito bem. Então se quiserem comprar coisas no site, fiquem tranquilas, porque é de confiança, chegou tudo certinho e no prazo!

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Consciência X Conveniência


No final de semana passado assisti um filme chamado Cruzada (Kingdom of Heaven) com o Orlando Bloom. O enredo do filme é baseado em fatos reais. A história se passa em Jerusalém, mostrando as diferentes religiões, e a luta entre os mulsumanos e os 'cristãos'. 

O Caleb queria que eu visse esse filme já fazia um tempo, porque ele acha muito interessante como foi feito, e tem muitas falas de impacto e cenas onde mostra claramente o comportamento dos religiosos, e como eles lutam por um ideial, matando seu próprio povo, não importando quantas vidas custe. O papel do Orlando era de um cavaleiro que deveria proteger o POVO de Israel. O juramenteo que esses cavaleiros faziam era: Não tenha medo quando estiver na presença de seus inimigos. Seja corajoso e e reto e Deus estará com você. Fale a verdade sempre, mesmo que isso te cause a morte. Proteja os desamparados e não faça nada errado, esse é seu juramento.

E quando fazem para Orlando uma super proposta de matar o marido da futura rainha, para que ele pudesse casar com ela e manter 'a paz' em Israel, ele não aceita, porque ele não vai matar um homem, mesmo esse sendo muito mal, para justificar os interesses gerais. Isso leva esse homem mal a se tornar rei e levar Jerusalém a guerra. Orlando protege os moradores da cidade mesmo quando todo o exercito de Jerusalem é morto e no fim, consegue salvar o povo da morte e/ou escravidão.



Bom, em resumo, ele decide fazer o que é certo, mesmo que isso o leve a morte, e eu me perguntei, poxa, será que eu seria capaz de fazer isso? Diante de uma proposta tão tentadora??? Ele poderia ter se tornado rei, era só ter matado um homenzinho?


Algo para se pensar! Onde está o meu carater, os meus principios? E os seus?

Isso me fez pensar e analisar profundamente a mim mesma. Uma pessoa que se diz cristã, que se diz de principios. Será que no meu DIA A DIA estou seguindo meus principios? Quando ninguém está olhando, só Deus...

Também me fez pensar na hora que estamos agora, enquanto lia Mateus esses dias. Será que estamos chegando em tempos mais e mais dificies?

E, estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?
E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane;
Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.
E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.
Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares.
Mas todas estas coisas são o princípio de dores. 
Mateus 24:3-8


Todas essas coisas já temos vivido há anos né? Será que já passamos o princípio das dores? E Jesus segue:

Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome.
Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão.
E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos.
E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará.
Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.

E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.
Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, atenda; 
Mateus 24:9-15


Acredito que através da mídia o Evangelho já tem sido pregado em muitos e muitos lugares remotos. Agora peço que medite quanto a abominação da desolação. Caleb tem tido muita revelação quanto a isso, bem relacionado com o tempo que está por se iniciar. 

Não sei você, mas tenho visto muito tormento e aflição dentre as pessoas. Mais e mais divórcios entre casais amigos, pessoas surtando, perdendo o equilibrio, pessoas que pregam coisas lindas, mas não vivem nada daquilo que pregam e estão fazendo atrocidades fora do pulpito. Se você parar para ver as notícias, vai ver cada dia mais e mais maldade por todo o mundo se multiplicando e se espalhando ferozmente por todos os lados.

E Jesus continua:

Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver.
E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias. 
Mateus 24:21-22



Mas nós não devemos ter medo de nada, porque nossa segurança está em Cristo. Mas nossas decisões hoje ditarão nosso futuro. Não fique com o pé em duas canoas, seja RADICAL em seus pricípios. O mundo precisa de pessoas como o papel do Orlando, radicais em seus princípios e que possam proteger e liderar os perdidos, impotentes e desamparados.

SEJAMOS EXEMPLO DE FORÇA, PAZ, DIGNIDADE, SIMPLICIDADE, AMOR E PRINCIPIOS! SEJAMOS O QUE PREGAMOS, O QUE ACREDITAMOS!

Quando no filme, chegou em um momento crucial, em que Orlando tem que ir falar com os líderes que os estavam atacando para chegar  num acordo, o suposto líder cristão diz para ele: "Se converta para a religião deles se for necessário, e depois você pede perdão a Deus."

...


O que você está vivendo? Consciência ou Conveniência?




Porque a revista Time nomeou Adolph Hitler como homem do ano em 1938?

Capas recentes da Revista Time

O casamento gay já ganhou. A Corte Suprema não tomou sua decisão, mas America já tomou.
O Papa da Nova Ordem.