quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Se eu ficar...

Título: Se eu ficar…
Sinopse: Não recomendado para menores de 12 anos. Mia Hall (Chlöe Grace Moretz) é uma prodigiosa musicista que vive a dúvida de ter que decidir entre a dedicação integral à carreira na famosa escola Julliard e aquele que tem tudo para ser o grande amor de sua vida, Adam (Jamie Blackley). Após sofrer um grave acidente de carro, a jovem perde a família e fica à beira da morte. Em coma, ela reflete sobre o passado e sobre o futuro que pode ter, caso sobreviva.


Eu gostaria de me estender um pouco mais no tema que tratei brevemente no ultimo vídeo, onde menciono o filme Se eu ficar. O filme mostra a grande armadilha lançada para os jovens. Jovens querem achar suas identidades, viver intensamente e fazerem parte de um grupo.

No filme a personagem Mia é uma menina comportada que descobriu a paixão pela música e pelo violoncelo quando pequena. Os pais da menina são de um estilo mais liberal, mais “hippie” e ela se sente bem diferente do resto de sua família devido ao seu jeito recatado e comportado.

Ela tem aproximadamente 16 anos e quando ela conhece seu par romântico no filme, ele tem por volta de 17, 18 anos. Ele é vocalista em uma banda de rock e está sempre se apresentando a noite em bares pela cidade. Ele se apaixona por ela, e vai atrás para conquista-la. Ela aceita sair com ele, depois de alguns encontros ela se sente desconfortável com os ambientes que ele frequenta as pessoas, e tudo mais. Mas, os pais dela percebem que ela esta se distanciando do moço e a encorajam a continuar, a viver o momento e a aproveitar a vida.

Então a menina mergulha de cabeça no relacionamento e até tenta mudar seu jeito de ser. O tempo passa e a banda do moço começa a fazer sucesso, eles não se veem tanto como antes. Agora ela enfrenta uma decisão importante, prestar para a faculdade de musica mais aclamada dos Estados Unidos, sabendo que esta está localizada a quilômetros de distancia do seu amor, ou fazer outra faculdade e ficar perto dele.

Com toda a confusão do momento ela decide prestar a faculdade escondido do moço. E quando finalmente resolve contar para ele, ele fica muito chateado e bravo com ela. Nisso eles resolvem dar um tempo no relacionamento. Ela vê fotos dele com outras meninas no Instagram, viajando por aí com sua banda, e não se comunicam por um tempo. Ele volta para vê-la, eles têm relação sexual no quarta dela, na casa dos pais, e depois acabam se distanciando de novo, agora não me lembro o motivo, mas provavelmente pelas diferenças nas decisões do futuro, e os problemas que o moço tem em relação a família dele que acaba não sendo detalhado no filme.

Agora temos uma menina já nos seus 17, 18 anos com um dom incrível de tocar violoncelo. Ela não se sente boa suficiente para passar no teste para entrar na faculdade. O moço por quem ela se apaixonou e se entregou sexualmente demonstra mais egoísmo do que apoio. Ela aparenta triste, perdida e desmotivada. Os conselhos dos pais durante esses períodos são fracos e ruins.

E agora?

Agora eu queria desmascarar algumas mentiras que a sociedade nos impõe, com pesquisa cientificas e a Palavra.

A mentira de viver o agora, sem pensar nas consequências do que eu escolho fazer hoje terão no meu futuro. A mentira de que ter relação sexual (e se conhecer) é importante e saudável para a menina e para o menino. A mentira de que com quanto mais pessoas você tiver relação sexual, melhor será seu casamento, pois você terá mais experiência.

Na série de vídeos sobre o livro da Lisa Bevere, Aprendendo com Deus sobre Relacionamentos, nós abordamos diversos destes assuntos em detalhes. Mas gostaria de voltar a tocar em alguns destes assuntos na perspectiva da autora e psicóloga cristã Dra. Juli Slattery. Através da leitura do livro dela No More Headaches – Enjoying Sex & Intimacy in Marriage (Sem mais dores de cabeça – Aproveitando o sexo e intimidade dentro do casamento) tenho aprendido quão perfeito Deus criou o sexo para ser como uma cola que junta a esposa e o marido emocionalmente, espiritualmente e fisiologicamente.

Um exemplo disso é o hormônio chamado oxitocina, muito conhecido popularmente como hormônio do amor. Na mulher este hormônio é liberado durante o parto e a amamentação para promover laços entre a mamãe e o bebe. O único momento que os níveis de oxitocina e outro hormônio chamado vasopressina aumentam significantemente no homem é após o orgasmo (e para mulher os níveis aumentam também). Você já notou o seu marido te tratando diferente depois da relação sexual? Ele fica mais carinhoso, atencioso? Isso não é só sua imaginação. Ele foi biologicamente programado para criar laços com você após a relação sexual. Ele literalmente se sente mais conectado e próximo de você após o orgasmo.

A falta de relação sexual dentro do casamento para o homem faz com que ele sinta distante emocionalmente da esposa. Além do ato sexual em si, o fato de você tentar entender e apreciar a sexualidade do seu marido é a forma mais poderosa de se promover a intimidade que você mulher deseja no seu casamento.

Outro fato interessante é que quanto mais parceiros sexuais um homem ou uma mulher tem, menos oxitocina é liberada após a relação sexual. Em outras palavras a relação sexual que não é monogâmica diminui os laços emocionais e físicos.

Um aspecto importante que devemos observar é o tanto de estupros e abusos sexuais que acontecem em namoros ou encontros. O abuso nem sempre é algo preto e branco. Muitas mulheres não sabem se chegaram a ser abusadas ou não. Por exemplo, é abuso sexual quando um pai faz comentários inapropriados sobre os seios de sua filha sem tocá-los? E se ele ver sua filha de 14 anos tomando banho? Uma moça foi estuprada quando seu namorado a forçou a ir além de onde ela se sentia a vontade? E se ela estava a vontade com tudo exceto a penetração, mas ele forçou esta última etapa? Um menino foi explorado quando seu tio lhe mostrou uma revista Playboy e lhe ensinou o que fazer com aquilo?

Em todas as situações podemos dizer que sim. E claro alguns abusos são mais fortes e destrutivos que outros. O Centro de Prevenção e Controle de Doenças define o abuso sexual infantil como “um adulto ou pessoa tocou ou brincou com você de uma forma sexual, e/ou o fez tocar seu corpo de uma forma sexual, e/ou tentou ter relação oral, anal ou vaginal com você ou teve a relação.”

O Sr. Steven Earll define abuso sexual de uma forma bem mais abrangente, vamos dar uma olhada:
Abuso sexual inclui ação emocional, verbal e física, geralmente vistos como molestar e incesto.Como resultado, a maioria dos tipos de abuso sexual mais comuns não são reconhecidos pela sociedade como problemáticos.
Abuso sexual inclui ser exposto a mensagens e situações sexuais inapropriadas...
Famílias podem estar envolvidas em abuso sexual emocional ou verbal através do uso inapropriado de conversas sexuais...
Muito do que é chamado de comportamento sexual “normal” em adolescentes é na verdade abuso sexual. Envolvimento sexual em uma idade prematura é abuso, em especial se um adulto ou alguém muito mais velho que o jovem envolvido...
Envolvimento sexual por pressão, ou estupro dentro do namoro é muito comum entre adolescentes e jovens adultos.

Através destas informações, será que você consegue ver o que há de errado e “anti-Biblico” num filme bobinho como o Se eu ficar? Quantas histórias eu ouvi quando ainda estava na escola, de meninos cujos pais o levaram ao um prostibulo para que ele perdesse a virgindade logo e ganhasse experiência. E quantas histórias de meninas bêbedas desmaiadas, sendo violadas, ou mesmo perdendo a virgindade sem ao menos poder escolher.

As histórias são muitas e se isto estava acontecendo há 15 anos atrás, eu não quero nem saber o que está rolando hoje em dia. Se essas pessoas em algum momento não conheceram Jesus, elas estão vivendo a vida com essas marcas. Carregando fardos desnecessários, que nosso Senhor morreu para nos libertar deles.


Então como já vimos no livro da Lisa Bevere, se você passou por uma ou algumas dessas experiências, Jesus morreu na cruz para te libertar de todas as dores do passado e te dar uma folha limpa para recomeçar, ser feliz no casamento e poder ensinar aos seus filhos estes conceitos TÃO IMPORTANTES!

Conceitos assim são bombardeados em nossas mentes todas as vezes que escolhemos assistir, ouvir ou ler materiais deste tipo. Como nossa alma se adapta a tudo que a expomos mais, com o tempo ela vai se moldando ao que a estamos alimentando, e assim que nossos pensamentos vão mudando e vamos aceitando as coisas que antes achávamos erradas, como normais, ou até mesmo necessárias.

Eu acho que não preciso falar mais nada. Vou finalizar este post e deixar o resto para sua reflexão.

E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. Romanos 12:2



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